MANU

Agora enquanto escrevo Manu fala, fala, deitadinha ao meu lado. A Manu! Abu, abu, abu, uangu, ééé, guego.
Ju Nappo me pediu notícias dela e eu me dei conta de que tenho contado muito pouco sobre seu temperamento amável, sua tranquilidade, seus olhos que têm sempre um sorriso.
Manu chora pouco, tem soninho e dorme, tem fome e mama, acha graça e ri. Manu não perde o sono nunca, o apetite também não perde. Ela não complica nada nessa vida. Entra no sling e passeia por aí com os olhinhos bem vivos.
É doce de um doce mais doce do que o que você estava imaginando. E põe as mãozinhas na boca, depois olha as mãos de perto, depois pega as mãozinhas e segura bem forte a minha camiseta enquanto mama.
Manu é tão suave... olha, pra ela não é preciso falar muito. Ela sabe, nasceu sabendo.