quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cada promessa é uma ameaça; cada perda, um encontro. Dos medos nascem as coragens, e das dúvidas, as certezas. Os sonhos anunciam outra realidade possível, e os delírios, outra razão.
SOMOS ENFIM O QUE FAZEMOS PARA TRANSFORMAR O QUE SOMOS. A identidade não é uma peça de museu guardada, quietinha na vitrine, mas a sempre assombrosa síntese das contradições nossas de cada dia.
Nessa fé, fugitiva, eu creio. Para mim é a única fé digna de confiança, porque é parecida com o bicho humano, fodido mas sagrado, e à louca aventura de viver no mundo.

"O livro dos abraços" - Eduardo Galeano

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