segunda-feira, 3 de novembro de 2008


MOLE

Eu pensei que passaria o aniversário da Lolô no apartamento novo. Ledo engano. Não foi o da Lolô, nem do Tin, nem o meu. Não passaremos lá o Natal e nem o aniversário da Manu! É uma pena, porque vivo como quem está de mudança há meses. A sala está tomada por brinquedos, há pacotes fechados esperando para serem abertos na casa nova. Até pareço uma noiva colecionando presentes que eu mesma me dou aos poucos.
Lado bom, lado bom: cada mês que passa sei melhor o que gostaria de ter em casa. Sei mais de mim e de nós.
Hoje estou atrás de uma poltrona mole do Sergio Rodrigues. Ela é uma obra de arte, brasileira, confortável, charmosa. Ela exige certa informalidade, faz a visita se jogar e não sentar como quem já está indo. Ela é filha do sofá mole que tomou um banho de mar no Leblon enquanto era fotografado pelo Otto Stupakoff antes de ser premiado numa Bienal italiana.
Queria tanto ter uma em casa. Pesquiso no e-bay, olho nas lojas, falta pedir uma dica ao Ary.
E assim, vou sonhando com cada cantinho.

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