PENSAMENTOS SOLTOS
Por aqui vai tudo bem. A Ponto é bem parecida comigo. O vento sopra e leva ela pra lá, prá cá. Um dia nada, um dia tudo. Um dia difícil, outros dias fáceis. Um cliente insatisfeito. O mesmo cliente muito satisfeito.
A sessão terminou com ele dizendo o óbvio: Ana, você não quer que as pessoas façam, você quer que elas desejem fazer.
Ando pensando em um jeito de não deixar 32 gavetas abertas. Assuntos começados, possibilidades que não foram exploradas, mas das quais não desisti de uma vez.
Lógico que caiu na minha mão um livro chamado "The Paradox of choice."
"The abundance of choice in today's western world is actually making us miserable."
A babá foi embora. O motorista foi junto. Lá vem alguém que nunca vi morar na minha casa e começar tudo de novo.
Me parte o coração pensar que o sorriso do manobrista nunca mais será o mesmo. Ele perdeu um filho. Agora usa óculos escuros e existe pensando: a vida continua, apesar de...
A Lolô está fazendo aula de dança. Parece que a professora toca Mutantes: Ela é minha menina...e ensina as alunas a deixar o corpo ir.
Que as coisas são milimetricamente desenhadas pelo o que a gente vibra e sente e teme. Por isso são precisas. Por isso cada dia é um dia.
Ontem fui embora caminhando. Começou uma garoa fina. Me distraí em um brechó onde comprei uma calça jeans. Depois fiquei em dúvida se comia um croissant ou cortava o cabelo. Acabei fazendo a unha e achando engraçado que eu viva assim, sendo levada.
Na prática dos 108 suryas aguentei 88. Foram duas horas e cinco de prática. Saí pela rua achando que não reconheci meus limites e este é um ensinamento fundamental da Yoga.
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