terça-feira, 12 de julho de 2011

Fiquei meio aflita quando soube que em Indiana, nos Estados Unidos, a letra cursiva sairá dos curriculos escolares.
Cortar o T, pingar o I, caprichar na letra capitular, tenho apegos.
Onde já se viu tirar dessa geração o gosto de deixar a caneta deslizar!

2 comentários:

  1. jogada para impor o uso de teclados/telas, vender mais as maquininhas e antes, muito cedo, para ter toda a vida para ir trocando por um novo a cada 3 meses...
    Mudanças de tecnologias antes eram lentas, coisa de gerações. Livros continuaram a ser copiados a mão por muito tempo depois de Gutenberg e ainda hoje isso continua assim, como no livro de receitas que a Toty copiou...Andar a pé, a velha tecnologia de locomoção, ainda persiste, junto com bicicleta, carroça, moto, jato, trem, tudo contemporâneo. Mães e pais de alunos podem contestar, se contrapor, ensinar em casa. E, também, deixar-se levar por seu próprio tempo e circunstância. O Musée d'Orsay não permite fotografar e com isso torna as visitas mais lentas, mais silenciosas, mais dedicadas a olhar demoradamente as telas e esculturas sem intermediação de lentes. Mas nossa época nos permite experimentações extremas a baixo custo como fotografar até perder as palavras... A dor é essa - ter que ser contemporâneo de seu tempo, por não ter outra escolha.

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  2. Aqui em casa vamos escrever e escrever, e cortar os tes e deslizar as canetas. Aqui, quem manda no mundo sou eu! como seu Pedro dizia quando me ensinou a ouvir Luiz Vieira junto com o IRA.

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