Hoje é o dia de toda uma geração lamentar a morte do Steve Jobs.
No instagram maçãs choram de todas as maneiras. São incontáveis os isad, ithanks, isorry.
Olho, olho, olho para a imagem do Steve Jobs na página da Apple. Pergunto: de onde veio seu propósito, sua predestinacão, sua força impressionante? De onde veio sua vontade, sua coragem? Por que uns são assim e outros não? E por que, no fim da vida, ele, Steve Jobs, o homem das imensas conquistas se amparou em um amigo e passeou sem compromisso para tomar um ar sem ter a Apple como sobrenome? e como ele sempre insistiu para que na vida a gente não fizesse escolhas que não são com o coracão!
Olhei para o meu iphone, mei imac, meu ipad.
Pensei que de tempos em tempos aparece um gênio para mudar o nosso jeito de ver o mundo.
Me imaginei morrendo.
Eu, que não sou gênia me perdoaria, eu acho, se olhasse para trás e visse que não mudei o mundo. Mas não me perdoaria se olhasse para trás e me desse conta de não ter encontrado o encanto cotidiano, de não ter me ouvido, trocado, aprendido. E muito desse encanto está nas imagens que registro, nas palavras que leio, nos amigos que mandam textos, nas músicas que ouço, ...no meu iphone.
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