MARREINE
Eu andei pensando muito sobre ser madrinha.
Tenho duas afilhadas de verdade, as quais eu batizei: a Bruna e a Juju. Tenho uma que me escolheu: a Isadora.
Com a Bruna exerci a madrinhice em sua plenitude. Cuidei, criei, ri junto, chorei junto também.
A Juju é minha caçulinha, tão pequena e colada aos irmão gêmeos, mas muito minha também. Sei disso quando trocamos nossos olhares, sempre no meio de muita gente: minhas filhas, seus pais e irmãos, avós, babás, brinquedos. Eu e Juju temos uma admiração recíproca igualzinho aconteceu com a Bruna e com a Isa.
Mas a verdade é que além dos meus quatro sobrinhos, três afilhadas, duas filhas, têm todas as outras crianças da minha vida. E eu gosto e cuido de todas com grande carinho.
A Nanda por exemplo, é como uma filha pra mim. Outro dia dormiu aqui com a Lolô e eu soube pegá-la no colo e enchê-la de beijinhos para que ela caísse no sono. Ela aceitou. Tem o Tom, como um filho também. Tem o Pedro e a Bia, irmãos da Juju. Tem a Isabel, a Maria Clara que vem aqui toda contente e faz seus teatrinhos deixando a Lolô boquiaberta. Tem o Guilherme meu sobrinho que foi comigo às compras para me ajudar a cuidar da Lolô. O Guilherme! Disse assim: tia Ana Paula, a Lolô quase fugiu. Se eu soubesse que isso ia acontecer não teria vindo... olha, eu fiquei muito nervoso. E na hora de ir embora: - tchau Lô, tenho que ir. Eu tentei de tudo para ficar, mas não tão deixando. Tchau, te amo, não é culpa minha. E lá foi ele e seus seis anos, levando um macaco emprestado.
Bicho Ana, te dei a Julia com orgulho e sinto que ela também sabe que acertei na mosca. Sobre todas as outras crianças realmente você encanta, vai ver que no meio dessa gente grande toda que você é, tem um pó de Petivaldo na tua alma. Os pequenos sabem reconhecer seus pares. Guarde isso!
ResponderExcluirAmor, Cice.