quarta-feira, 5 de novembro de 2008

OBA OBAMA E MEUS QUERIDOS

Como era de se esperar, logo cedo Carol Carol se manifestou com seu e-mail emocionado comemorando a vitória do Obama. Mandou um vídeo do Martin Luther King há quarenta e cinco anos, fazendo aquele lindo discurso "I have a dream." Disse: "cheguei na agência. Até agora não consegui abrir um e-mail, nem ir almoçar, nem conversar, nem fumar. Eu não consigo parar de olhar na internet tudo o que eu acho - e que acho que ainda é pouco - da eleição do Obama. Eu tô feliz! Eu chorei aqui...várias vezes...meu estagiário me trouxe um rolo de papel higiênico e me olhou com uma cara que não entendi....acho que ele não entende o que pode me comover tanto nisso tudo, talvez ele ache que eu esteja exagerando - mas eu acho que estou bem contida."

Roger respondeu assim: Hoje é dia mesmo de falar de Luther King, de rever discursos com sonhos que pareciam impossíveis. De relembrar Nina Simone cantanto We Shall Overcome no Harlem. De pensar o que levou Billie Holiday a escrever Strange Fruits nos anos 20, quando a luta pelos direitos humanos nem sequer era uma idéia. De ouvir o desafabo de Dilma Houssef, que mostrou "quem é quem" na política do Brasil.
Acho que chorar é um direito e uma vontade.
Que ser apaixonado é um dever e que olhar o mundo a sua volta uma missão.

Flavião respondeu também:
Hoje é um grande dia, Carolina. Admiro seu fervor pelas transformações no mundo, ainda mais considerando que elas acontecem tão lentamente que a gente chega a não perceber. Compartilho de sua alegria por um verdadeiramente novo presidente dos EUA e que pode e deve significar uma mudança na fisionomia global. Mais paz, mais esperança, mais humanidade, menos falso heroísmo. Viva Obama!


ŸNo almoço Rodrigo Leão disse que chorou quando assistiu ao discurso do Obama.

Gosto do Obama e de quem se emociona com sua vitória.
Acho que este movimento é cósmico e significa muito mais do que conseguimos racionalizar.

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